terça-feira, 5 de abril de 2011

Chuva intensa

Ora bem: Faz precisamente uma hora agora que saímos do local de trabalho para irmos para casa. Estávamos à espera do terceiro elemento quando começo a sentir algumas gotas. Achei estranho, uma vez que estávamos por debaixo de uma zona tapada. Foi pouca coisa e em menos de 5 minutos começou a chover torrencialmente. Mais cinco minutos e o chão parecia um pequeno rio. O trânsito que até estava bonzito, pura e simplesmente pára. Não conseguimos falar com o nosso condutor - a operadora de rede móveis deixou de funcionar. Passar, de fato, o que agora era um rio, não estava nos planos. Decidimos voltar ao andar onde trabalhamos e durante uns minutos ficámos boquiabertos a ver o que acontecia nas ruas, agora alagadas. Realmente, as histórias que nos contaram não eram exagero.

Passado algum tempo consegui falar com o nosso condutor e decidimos tentar outra vez. Uma das opções que tomámos foi parar no supermercado que existe mesmo ao pé para pedir alguns sacos de plástico para proteger o calçado. Os seguranças foram extremamente prestáveis e ajudaram-nos sem qualquer problema.

Agora, estamos 4 num carro, condutor incluindo, enquanto eu escrevo este post como forma de passar o tempo. Como temos os carros perto, vou tentar montar uma rede wireless com o pessoal que vai no outro carro. Jogar Diablo em rede, no trânsito em Luanda dava para marcar pontos.

5 minutos depois:

Tugas 1 – Luanda 0

Update depois de ler comentários:

Tugas 2 - Luanda 0


2 comentários:

  1. Acho que ver um grupo de fulanos a correr de fato, com as calças arregaçadas e com água até aos tornozelos. Com um deles a brilhar e a cair redondo no chão também deve dar pontos!

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  2. Realmente, o dia foi marcante: foi cómico ver 6 consultores a atravessar a enxurrada, com os sapatos mergulhados em água lamacenta e a proteger os laptops como podiam, em contraste com o ar descontraído dos mais acostumados, com vestidos improvisados de plástico. Destaco a forma prestável com que o segurança do supermercado nos ajudou a calçar os sacos de plástico. No supermercado dizia-se: “Tem de ser sapato impermeável. Assim ‘tá mal!”.

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